Racional?

Lembro dos tempos de criança, numa escola maneira, que a professora faceira dizia a diferença da espécie animal: os bichos não pensam, só o homem é racional. Hoje, depois de tanto tempo, lendo sobre tantas guerras, vendo a fome e a dor causada pelo Homem opressor, ganancioso por poder, que quer manter, sem eira nem […]
Jazz

Encarnação da improvisação, da liberdade de expressão musical, sensação Armstrong de swing intuitivo, suave para refletir, ou para dançar strong. Do início do século XX, 1910, Jazz para o infinito, cadeia sonora delirante, intensa, sedutora, vibrante, arrebatadora, relembra muito bem o gosto de quero mais. Imagem: chenspec – https://pixabay.com/pt/users/chenspec-7784448/
Amizade

Não há tempo, nem espaço, há momento no âmago que traduz a presença amiga. Amigo com cheiro de afeto toda hora, em todo lugar. Presente ainda que ausente, um verdadeiro presente para todos os aniversários e desaniversários. A mi za de zi gue za gueia, com par ti lhan do e mo ções, ten sões, […]
Fome

Sensação avessa, só sentida na lida do agonizante; trincada no estômago que alucina, fervendo os sentimentos, sensações de delírio, estados das almas dos aflitos. Chega dessa fome, sinônimo de pobreza que mata o corpo e ofende o espírito, trazendo, somente, incerteza. Cadê a fome de justiça? essa sim, deve estar à mesa de quem não […]
Provisão

Pro clamar, pro getar, pro gnóstico, pro vedor, pro visor… Futuro incógnito… esperando decisão presente!
Palavra vil

Carlos Augusto B. Andrade Vi esses diasuma ratazanausar uma palavrabacana:holofote!Gosta de facho,luz em cacho,feito pinheirode Natalcom pisca-piscasde néon. Estar no centro,para ser visto,seguido,ovacionado,mesmo enganandoo pobre coitado.Palavra insanaexpõe o bacana,pois o verbopõe em movimentoe constrói coesacoerênciano turbilhão dessa indecência. Agora, chegou a horade dizer não,basta de trapaça,chega de vilão. Palavra vilnão cola,chega de esmola,de encantos mil,ouvi […]
Olhar de onça

Carlos Augusto B. Andrade De longe,a presa paralisadaobserva estagnadavelocidade felina com presa preparadapara o bote fatal.De olhar fugazà mordida certeira,aqui jaz cervodo pantanal,antes veloz,perdeu a corridapra seu atroz.
EXISTÊNCIA

Carlos Augusto B. de Andrade Viver é imprimir no mundo real nossa digital. Resgatar o humano: a singela marca da existência que passa pela eficiência da vida coletiva; resistência. Sem o outro nada se revela, pois somos apenas gomo do fruto que se desvela, pétala da flor que que se desenrola.
Velejar

Carlos Augusto B. Andrade Por entre as linhasdo poemavelejamossem dilema.São linhas tortas,sinuosaspra fazer pia pensar.Nada é o que está,que vale, pos o postose modifica do tempo,e o que está já é outra coisa,pois já passou o momento.Não adianta voltar,pra tentar entender,quando chegar novamente,ao mesmo lugar,a palavra é outra,pois ela é vivae se transmutanessa zonaturva, eedificantedo […]
Também vou pra Pasárgada

Carlos Augusto Baptista de Andrade Li quando garotoque Pásargadaé um lugar maroto,Manual deve estar lá com alguém tomando chána cadeira 24 da Academia.Aqui tá chato,tem gente cheia de ódio, desordem federal,Lá deve ser legal,Bandeira é amigo do Rei,não que eu queira ter pistolão,afinal armas são proibidasna cidade, só penas e tinteiro,correm o dia inteiropela mãos […]