CHAMA DE ALGODÃO DOCE

Um chama de algodão doce Fez-me lembrar dos dias, Nas procissões de São Judas, Naquela cidadezinha nevoada, Nos becos que acendiam O coração viçoso dos jovens enamorados. Memórias levam para a alma Marcas que o tempo não apaga. Pessoas que vivem no constante Mundo da vida. Lugares que transformaram O menino em homem. Autor: Carlos […]

AGORA

Momento íntimo, refletindo sobre o caos. Desequilíbrio total na babel furtiva em que O ódio era senhor. Em que lugar se podia encontrar sociável destino, diversidade empática, olhando para o próximo, como a si mesmo? Sincero desejo de observar o humano coletivo prisma novo, Encarar nova visão de mundo. Ver brotar a Fênix social que, […]

As ruas falam

Ruas falam todos os dias! Ouvi gritos de frio, sussurros de fome, gritos de ódio reverberando, nas calças nuas, empoeiradas, rotuladas de moradia para os pobres. Ruas falam todos os dias! Vi a insensibilidade que gerou a surdez voraz, que mata mais que a bala. Ruas falam todos os dias! Senti a insignificância, retratada no […]

Sonho ardente

O sonho, que ferve no sangue, faz minh’alma alcançar o paraíso. Retorno ao corpo, sentindo sabor infinito do gosto bendito, lábios doces como mel, beijo flor, semente, ardente, exuberante. Sem ele, tudo é fel. Autor: Carlos Augusto Baptista de Andrade

Big Bang da Vida

Quando olhos encontram outros, faíscas fluem firmes; flutuam vivas, viajando velozes, vorazes como furacões festivos em suas flamas. Explosões anunciam a Super Nova, Big Ben, estrela guia explosiva, energia pura. Viva a afeição/paixão, explosão, pura luz no olhar dos amantes. Autor: Carlos Augusto Baptista de Andrade Imagem: de Pete Linforth por Pixabay Vídeo sobre a […]

O que é poesia

Inserta é a poesia certa. Ela não é reta, ela tem curvas, escolhas, sensações, senões. Ela não está aqui, nem no agora, mas aflora da pele rara, das rugas curiosas, sensitivas. Ela é metafísica, transcende, inspira a insanidade, pois é loucura para os sábios, doçura para os miúdos que permitem sentidos múltiplos. Poesia é vida […]

Tempo: quem segura?

Finalmente, fim do dia? Mente descarada mente, outra vez, o ocaso que casou com a alvorada. Quem segura esse tempo? Boa noite… Bom dia… o que dizer? E assim vai infinitamente… tempo veloz: seus fusos, difusos, confusos. Autor: Carlos Augusto Baptista de Andrade Imagem: de Gerd Altmann por Pixabay

Mundo aceler…

Tenho de escrev… vi letras rapidam… nem dá temp… de termin… Ave! Era! Ira! Ouro! e agor… Jos… o temp… acab… e a vid… se fo… o que sobr… sensaç… líquid… de praz… mal acabab… … Autor: Carlos Augusto Baptista de Andrae Imagem de Gerd Altmann por Pixabay

Novo colunista no site…

Chegou, para fortalecer o grupo, o jovem Matheus Machado, poeta talentoso. Convido a todos para ler a primeira poesia postada por ele, Poema 1, sei que, como eu, vão adorar o tom crítico e criativo que ele faz fluir em seu poema.

Poema “1”

Pela Lapa Vendo a lua por uma lupa Comendo frutas e filosofias Com o coração numa garrafa O engarrafamento da luz dos carros Colidindo com faróis fechados Até a estação de transe O trem passa carregando meus sonhos Como os diálogos de um filme sem ângulo Abismos até o ponto de ônibus Aonde o tempo […]