Carlos Augusto B. de Andrade
A vida passa num instante, pisco os olhos e o hoje já se tornou ontem, o hoje logo será, também, amanhã, definitivamente, amanhã será sempre um hoje singelo, etéreo-eterno. Por isso, nada de deixar para amanhã o que hoje pode ser feito. Semeie poeticamente sentidos múltiplos, signos pululantes, para que a Flor de Liz cresça, floresça, envelheça e, numa constante matemática, morra pelo tempo e refloresça, para jamais ser esquecida. Hoje poema, eternamente poesia.
26/05/1999