Carlos Augusto Baptista de Andrade
Sinto o tom
do carinho
verde como relva
no caminho.
Hora de alerta!
De ouvir os tambores
altissonantes,
cheios de amores.
Saudades dos campos
verdejantes
que hoje não cintilam
como antes.
Onde está o olhar
sincero, vibrante,
com gosto
de mata virgem
edificante?
Despertem oh guerreiros
das tribos das nações,
que seus xamãs voltem
a entoar canções,
rituais de cura
para os feridos corações.
Enfim... rogo
que cada um
tenha de volta
a visão do que importa,
sintam a mãe natureza
à porta...
abram-se de corpo e alma,
tenham coragem guerreira
de amar sem arma,
de viver uma vida inteira
na virtude certeira,
na construção diuturna do seu "Karma".
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