Poesias

Tempo: quem segura?

Finalmente,
fim do dia?

Mente
descarada
mente,
outra vez,
o ocaso
que casou
com a alvorada. 

Quem segura esse tempo?
Boa noite...
Bom dia...
o que dizer?

E assim vai
infinitamente...
tempo veloz:
seus fusos, difusos, confusos.

Autor: Carlos Augusto Baptista de Andrade

Imagem: de Gerd Altmann por Pixabay

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