Carlos Augusto Baptista de Andrade
Verso branco? Verso preto? Cor? Nada! Preto é mais que cor, é jeito. Blues, jazz, samba no sangue. Essa negritude não é cor, é alma. Ginga, balangandã, capoeira, ancestralidade; jeito de ser fértil e forte som na noite estrelada, no dia de sol, ou manhã nublada. Existência de muitos tons, marcas que acentuam um “nós” nas entranhas, provocando sensações prenhas de um arco-íris infinito.
20/07/2020