Carlos Augusto B. Andrade
Passam pela estrada mulheres e homens sábios ou incultos registrando suas marcas, seus valores presentes ou ocultos. Pela vida colhem frutos por toda "palavra" que plantam, pelas esquinas, pelos redutos, vivem bem ou se espantam. Assim a caminhada continua, como caderno de folhas infinitas, narrativas puras, inauditas, inesperadas, nuas. Somos autores de histórias simples ou exageradas, que cruzadas com outras amadurecendo ou sendo sufocadas. Para dar conta dos percalços encontrados, a borracha utensílio, que ajusta o idílio, corrigindo a trama, promovendo novo drama. Assim vai, até que o grafite acabe e o caderno infinito encontre outro artífice que prossiga, assim, a bela história sem fim.