Carlos Augusto B. de Andrade
Voz de mãe, doce como canto de canários na janela, acorda o menino na casa singela. Ao raiar do dia, lá vem ela, sopinha de pão na destra mão, enquanto a sinistra, em festa, afaga a testa. Memórias, ainda hoje, destacam com pingos de afeto a mágica mulher, carregando na mão minha sopinha de pão. * para Dorinha com carinho.