Tempo cíclico de luz e de sombra, fontes da existência. Alegrias e medos contorcem-se, entrelaçando vozes e ações. Ao acordar, penso como existo. Percebo meu reflexo abatimento, muitas vezes sem forças para ajudar a construir o equilíbrio nas pessoas prensadas pelos que, ainda, na sombra, não valorizam o outro, o diferente, nem mesmo as necessidades coletivas. Meu reflexo se modifica, á medida que decido, por mais um dia, chorar com os que choram, alegrar-me com os que se alegram, na intenção de encorajá-los na lide. Luta constante, encorajamento contínuo, são forças que nos inspiram, devem estar na flâmula erguida como símbolo da nossa perseverança. Há luz no fim do túnel, acessa pela reflexão crítica, criativa, constante, que deve ser renovada a cada manhã.
Autor: Carlos Augusto Baptista de Andrade
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