Carlos Augusto B. Andrade
Tempo de refletir,
parar à noite
e olhar a lua,
com calma e alma nua,
em busca de paz,
no espaço eficaz,
interior humano
ainda existente;
antes que o mundo frenético
te faça cibernético,
desistente,
insignificante
partícula conectada
por estrutura de bytes,
com energia vital pálida.
* Desenho de Ana Luísa de Andrade Brites