Poesias

Guerra e Paz

Tostói apontou
fatalismo humano. 
Livre-arbítrio? 
Inexistência.
Apenas determinismo histórico, 
Ação absoluta de poucos,
sobre muitos.

Rússia e Napoleão,
poder e glória,
mais uma história 
de guerra sangrenta,
na qual,
ganham os loucos,
insanos "donos" do amanhã.
Perdem os que
ausentes das decisões,
correm atrás apenas de ilusões.

1805 a 1820,
tempo de guerra
que move destinos,
tira a vida,
expõe o infortúnio 
das pessoas
ultrajadas
pelas batalhas
não desejadas.

E agora José?
A guerra de novo?
a paz acabou?
a luz sumiu?
o ser humano morreu?
E agora?

Enquanto existir homem
selvagem querendo poder,
guerra sem sentido
despontará. 
Apocalíptico momento
eclodindo
nas veias da mãe terra,
o cogumelo guerra.

Continuar resistindo,
solução única.
Voz que clama no deserto:
sensíveis, sensações de paz sutil,
na voz dos poetas,
sejam Bandeira
dos amanhãs, 
para passarmos pelos vis momentos
e voltarmos
as tabas sagradas de outrora.

Imagem de: ahmadreza heidaripoor from Pixabay

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