Poesias

Garoa

Carlos Augusto B. de Andrade

Ouvir o sussurrar
da garoa fluindo na fenestra,
leva-nos a outro patamar,
diante dessa orquestra.

Os olhos cerrados
abrem-se para um novo dia,
repletos de gozo
pela sua companhia.

Som sinuoso
cheio de candura,
do universo glamoroso,
de fina tessitura.

Levanto, pego a pena,
traço um verso delicado,
para marcar este som
que agora corre do meu lado.



* Imagem de Markus Spiske por Pixabay

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