Carlos Augusto B. Andrade
De repente... acordei hoje, sentindo um impulso vital, uma vontade meio animal de morder: canela do desaforado, jugular do desrespeitoso, mão do caluniador. De repente... senti vontade de amar, de fazer carinho, de cumprimentar de agradecer pelo ninho, de poder acariciar. De repente... fui trabalhar, o pão de cada dia ganhar; comecei a digitar, com um pouco de dor, aquelas que são normais, da vida naturais. De repente... percebi que o dia passou e sou gente: fico bravo com a maldade feliz com sinceridade e tenho muita vontade de "de repente"... sei lá, entende?
* Imagem de Alexas_Fotos por Pixabay