Outra língua

A outra língua a quem vos fala Não é a de outro povo, cultura… Tão pouco de estranhas pregas, fissuras… Ou puro paladar do ócio… A língua a quem vos fala Não pesa, Não dicionariza, Não codifica Esta língua a quem vos fala, Agora, é músculo involuntário Preciso Instinto fugaz Que da fortuita presença dos […]

Plenitude

Sensato é aquele que ao caminhar pelo vale das luzes, ou das sombras entende: Nada estará definitivamente pronto… Do pretérito ao porvir, caminhante carrega cauteloso ou calaceiro a jornada. A plenitude é o “nada”. Só sei que “nada” sei socrático caminho para a liberdade. Autor: Carlos Augusto Baptista de Andrade Imagem: Imagem de jplenio por […]

Reinvenção

Reinventar-se, para além das incertezas, transformando palavras em atos cujos impactos desabrochem no mindset renovado, cuidado, aprumado pelo tempo, pela construção crítica da realidade. Penso, logo construo caminhos colaborativos. Autor: Carlos Augusto B. Andrade Imagem: https://pixabay.com/pt/users/himmlisch-916343/

A vez de Dostoiévski

Uma excelente apresentação da obra pela professora Elena Vássina, da USP, em entrevista no Canal Literatura Fundamental. Segue link: Literatura Fundamental 03 – Crime e Castigo – Elena Vássina – YouTube

Pensanave

Naves vertem voos vigorosos vitalizando a mente. Reflexões: imagens recorrentes de quem pensa e recria, vivem ventando na memória, construindo furacões férteis, virtuosos, verdadeiros faróis de Alexandria. Autor: Carlos Augusto Baptista de Andrade Imagem de jplenio por Pixabay.

Invasão

Há algum tempo, sensação de desrespeito, invade o peito da população… g e n t e i n d i g e n t e. Violação tamanha, marcada por: mentiras, usos, fome, injustiça, social vergonha, que seguem até as entranhas. Verdadeiro horror ver as “gentes”, tornando-se indigentes, estendo a mão, pedindo por socorro, por “um” […]

Meu tempo

Carlos Augusto Baptista Andrade É, meu tempo mesmo… Alguns dizem, tempo de ninguém, não temos tempo, é ele que nos tem! Acredito na democracia, escolhi ter o meu tempo: é possível respeitar? Por que as pessoas ficam feridas quando não vêem suas crenças concluídas na vida de outrem? Creio em Deus, Céu, Lua, Inferno, Tupã, […]

Palavra vil

Carlos Augusto B. Andrade Vi esses diasuma ratazanausar uma palavrabacana:holofote!Gosta de facho,luz em cacho,feito pinheirode Natalcom pisca-piscasde néon. Estar no centro,para ser visto,seguido,ovacionado,mesmo enganandoo pobre coitado.Palavra insanaexpõe o bacana,pois o verbopõe em movimentoe constrói coesacoerênciano turbilhão dessa indecência. Agora, chegou a horade dizer não,basta de trapaça,chega de vilão. Palavra vilnão cola,chega de esmola,de encantos mil,ouvi […]

Olhar de onça

Carlos Augusto B. Andrade De longe,a presa paralisadaobserva estagnadavelocidade felina com presa preparadapara o bote fatal.De olhar fugazà mordida certeira,aqui jaz cervodo pantanal,antes veloz,perdeu a corridapra seu atroz.