Tempo: quem segura?

Finalmente, fim do dia? Mente descarada mente, outra vez, o ocaso que casou com a alvorada. Quem segura esse tempo? Boa noite… Bom dia… o que dizer? E assim vai infinitamente… tempo veloz: seus fusos, difusos, confusos. Autor: Carlos Augusto Baptista de Andrade Imagem: de Gerd Altmann por Pixabay
Mundo aceler…

Tenho de escrev… vi letras rapidam… nem dá temp… de termin… Ave! Era! Ira! Ouro! e agor… Jos… o temp… acab… e a vid… se fo… o que sobr… sensaç… líquid… de praz… mal acabab… … Autor: Carlos Augusto Baptista de Andrae Imagem de Gerd Altmann por Pixabay
Racional?

Lembro dos tempos de criança, numa escola maneira, que a professora faceira dizia a diferença da espécie animal: os bichos não pensam, só o homem é racional. Hoje, depois de tanto tempo, lendo sobre tantas guerras, vendo a fome e a dor causada pelo Homem opressor, ganancioso por poder, que quer manter, sem eira nem […]
Amizade

Não há tempo, nem espaço, há momento no âmago que traduz a presença amiga. Amigo com cheiro de afeto toda hora, em todo lugar. Presente ainda que ausente, um verdadeiro presente para todos os aniversários e desaniversários. A mi za de zi gue za gueia, com par ti lhan do e mo ções, ten sões, […]
Meu tempo

Carlos Augusto Baptista Andrade É, meu tempo mesmo… Alguns dizem, tempo de ninguém, não temos tempo, é ele que nos tem! Acredito na democracia, escolhi ter o meu tempo: é possível respeitar? Por que as pessoas ficam feridas quando não vêem suas crenças concluídas na vida de outrem? Creio em Deus, Céu, Lua, Inferno, Tupã, […]
Tempos novos?

Carlos Augusto B. de Andrade A vivênciacom toda as interferênciasnaturais ou humanasmostra que não hánovos tempos.Temos tempos distintosque ciclicamenteretornam,transbordam em suas estações.Primavera florida,longa, quentecomo a paixão contida.Verão chuvoso,vasto, abafado,criminoso.Outono frescoameno, duvidoso,cheio de arabesco.Inverno frio,profundo, hibernante,delirante.Tempos não mudam,são circularesvem e vão,respondendo as açõesem seus contextosfactuais.Os seres que habitamo tempo mudam,transitam nele e por ele;alguns evoluem,respeitam a […]
Insônia

Carlos Augusto B. Andrade Perdido em pensamentos, vou passando o tempo, tecendo argumentos como em um passatempo de liga palavras. A noite cai, eu não! Continuo viagem, construindo imagem turbulenta e metafórica: ansiedade madura, vida pandêmica, nada bulímica, comprovada pela bárbara geladeira, que observa a corrida ligeira às guloseimas que me oferece Olhos fechados, mente […]
Tempo paradoxal

Carlos Augusto B. Andrade Já vivi minuto que parece dia todo, dia todo que parece minuto, paradoxal encanto. Quis momentos rápidos, e outros que durassem a vida toda, mas ninguém controla esses irrefreados. Tempo é como vento que passa, vencendo obstáculos, ou fazendo arruaça.
Hibridizar-se

Carlos Augusto B. Andrade Às vezes, só o tempo ensina que a maneira dual de pensar e viver leva-nos a movimentos circulares, pares e ímpares, cabeças e caldas, maiores e menores. Tal fluxo rotundo, faz o senso perder o mundo, tal ocorrência pendular, desvia o olhar do porvir, do servir, do sentir, do discernir. Para […]
Pandemia

Carlos Augusto B. Andrade Bate o silêncio! desconhecido medo, calafrio, alma aflita em guerra sequiosa. Voz clama no deserto incerto, busca alento nesse momento hipotético. Rompa aurora, dissipa a noite pífia, prenuncia nova direção, livra-nos dessa ignorância. Retira do nosso tempo/espaço essa sina, vacina-nos por inteiro, ponha por terra a dúvida que confundiu […]