Quando a poesia
pura,
deixa lugar
para arrogância
imatura,
ela não ascende.
Poetar é viver
sem perceber
talento,
desejo
gracejo
de elevação.
É sentir
a palavra,
voz da alma,
permitir ao poeta,
largar a prisão,
o exílio do medo,
que deixa trancada,
sufocada, poesia
marcada
pelo escuridão.
É ter a certeza
que escrita ou declamada
ela se transforma,
acalenta o eu
e o outro.
Traz luz ao momento
e surge sempre,
viva como a Fênix,
labareda libertadora,
pena emoção
sempre a disposição
de fazer o verbo brilhar.