Carlos Augusto B. de Andrade
palavra por palavra, feito balanço nos parques da vida, os sentidos vão se compondo pelas metáforas do mundo perceptivo. criadas pelo espírito consciente, vestidas de cores, sabores, imagens, harmonizam os mitos. reviram as entranhas e, à medida que se encontram, provocam explosões sísmicas, nos lóbulos, deixando-nos conectados pelo ópio das novas ideias. flutuamos para a imensidão das possibilidades, percebemos o belo, o singelo, o fulgor incandescente do encontro de suas nuances.