Carlos Augusto B. Andrade
Guardo o silêncio, pois ele fala pelos ventos. Suave ou feroz ele ressoa com agudeza expressiva. Silêncio é vazio, respeito, valorização, ou desprezo, renúncia, rejeição. Constitui-se no ato da interação, na comunicação sem sonoridade latente, mas com expressividade pujante. Nele se desdobram incertezas, expectativas, narrativas repletas de imagens, sensações que brotam na pele do bom entendedor, daqueles que leem nas linhas, nas entrelinhas nos vazios.
22/07/2020