Eu poesia… eu poeta… eu poema…

Carlos Augusto B. de Andrade Ouço o tilintar dos versostatuados naquelapágina em branco.Soam, ressoam, reverberamsagradas notas. Versos com saborcolorido,rubroscor de beijo doce,como as melodias profanas. Aos olhos do poetaSaltam formas puras,farpas cintilantes,rimas intrigantes,fracas, fortes,delirantes. De repente,poesia e poetaligados pela lide,olham-se:frente e verso,cara e coroa,lira e alma. Ninguém ousa separarcarne e unha,Criador e criasão“Um”. 23/05/2019